terça-feira, 30 de maio de 2017

O rádio da minha infância

  Com toda essa tecnologia de hoje em dia, se esquece do que realmente é bom
  Com o toque de um botão as pessoas se conectam, na minha época, para que isso acontecesse, o rádio deveria estar ligado, a família toda reunida em volta daquela caixa de madeira curiosa que nos agraciava com suas ondas em que navegávamos juntos para longe, as vezes com alguma rádio novela ou simplesmente ouvindo uma música
  Por falar em música, tínhamos as melhores músicas. Aqueles eram cantores de verdade. Camélia Alves me fazia viajar com “Sabiá lá na Gaiola”.  Me arrepiava quando o Cantor das Multidões, Orlando Silva, entoava "Eu chorarei amanhã". Hoje músicas são apenas extensões das personalidades das pessoas, vazias e repetitivas.
   Quando me recosto para ouvir rádio, sim, ainda escuto rádio, tento lembrar-me das mesmas sensações que sentia quando criança. O tapete de lã, feito pela minha avó, fazendo cócegas em minhas pernas quando me sentava para passar horas ouvindo e pensando em como a vida seria linda se ela fosse feita de música.
  Para nós, o rádio era uma vida, uma válvula de escape para o dia a dia, hoje ele é apenas peça de um passado longínquo, uma peça descartada e velha.
  O importante é que, em mim, ele continua vivo, em minha mente e, mais importante, no meu coração. Gosto de flutuar nas ondas do rádio, me sentir livre como sempre me senti

Era tão bom..... tão bom....

Ranking de maiores audiências de Rádios em são Paulo

  O número de pessoas que ouvem radio hoje é menor que antigamente. As rádios tentam ganhar mais público com aplicativos on-line para ter seu conteúdo na mão de qualquer pessoa.

  Hoje, a hora que as pessoas mais escutam radio é dentro do carro no transito. Tentando encontrar uma forma de relaxar sem poder mexer no celular, as rádios paulistanas tentam oferecer programas diferenciados nos horários de pico. Podendo ser programas musicais, com a lista da galera, ou programas específicos sobre determinado assunto.

  A Rádio Band News São Paulo é, atualmente, a líder de audiência 

PosiçãoRádioCidade / UFVisitas
 Rádio Bandnews 96.9 FMSão Paulo / SP324281
 Radio Jovempan 100.9 FMSão Paulo / SP244902
 Radio Saudade 100.7 FMSantos / SP241557
 Rádio Nativa 95.3 FMSão Paulo / SP171564
 Rádio Band FM 96.1 FMSão Paulo / SP163289
 Radio Transamérica 100.1 FMSão Paulo / SP148654
 Rádio Alpha 101.7 FMSão Paulo / SP126343
 89 FM Rádio RockSão Paulo / SP108653
 Rádio Mix 106.3 FMSão Paulo / SP105009
10º Radio CBN Grandes Lagos 90.9 FMSao Jose Do Rio Preto / SP93413

Web Rádio Onda Sonora



   Com segmentos de Flash Back,Flash House ,Eletrônica, Black Web Rádio surgiu a 5 anos. Situada na região leste de São Paulo, a emissora online apresenta programação diversificada de acordo com os ritmos citados acima. Locutores e DJ ao vivo diariamente na Rádio anima a programação. 
  Além do sucesso dos programas que apresenta canções que marcaram época, a rádio também leva o trabalho voluntário a comunidade de Vila Rica, a emissora realiza festas mensalmente com famílias carentes e consequentemente com os ouvintes da Rádio. 
  Segundo o coordenador Sérgio Tandelo, os gráficos de audiência da Rádio mostram um aumento de ouvintes diariamente. O acesso as redes sociais também segue em alto nível, as transmissões ao vivo via Facebook de toda a programação da Rádio aumentaram muito a interação do ouvinte com a emissora online.

Conheça a Web Rádio, acesse o site: http://ondasonorafm.com/

Ping-Pong: O que Jorge Eduardo pensa do futuro do rádio?

  


  Jorge Eduardo é um Jornalista e Radialista Carioca especializado na produção de conteúdo, reportagens e locução. Nessa entrevista, Jorge foi questionado sobre o que pensa do rádio atual e de diversos outros assuntos.

   1)Fale da sua carreira, como que surgiu o rádio na sua vida? Qual foi o pontapé inicial? 

   Quando criança sempre fui envolvido com gravadores, fitas K7, microfones, gravava muita música das rádios, editava, fazia paró- dias juntando as partes das próprias músicas... Às vezes eu colocava minha voz como se fosse um locutor... Gravava, regravava, editava, sem saber que isso faria parte da minha vida. Além disso, sempre gostei muito de futebol, de esportes e quando ia na arquibancada do Maracanã eu pensava: “como deve ser legal a vida daqueles caras lá no campo. Trabalhando nos jogos, vendo todos de graça, na beirinha e ainda viajando com os times... Sempre ouvi muito rádio. Rato de rádio Acho que o caminho foi natural. 

  2)Recentemente, conversando com você (via redes sociais), me disse que “o rádio respira por aparelhos” o que fazer diante dessa crise? 

   O rádio como a gente conhece, o Rádio emissor e o ouvinte receptor, isso já era. Morreu. Ninguém ouve mais rádio, estaticamente, cozinhando, ou sentado na sala, no quarto... O momento é de ruptura. È um terremoto. O fim de uma era. Para onde vamos? Como será o futuro? Não sei. Mas rompeu-se um paradigma. O que fazer? Experimentar. Experimentar até encontrar o ponto de equilíbrio novamente. 

 3)Como você vê o surgimento das emissoras de rádio web? Pode ser considerado o futuro do rádio?

  Sem dúvida que sim. Aliás, tudo pode. Como disse, não sei qual será o formato do rádio no futuro. Se podcast, se web rádio, se youtube, ou alguma outra coisa que ainda possa surgir... Mas as web rádios são uma realidade. E quanto mais segmentado, objetivo e rápido for seu conteúdo, a minha impressão é a de que o sucesso será proporcional junto ao seu público-alvo. 

4)Sei que hoje para tristeza do rádio e de quem é apaixonado por ele, você se encontra fora desse meio. Mas como é a sua rotina diária hoje ,e como era na época de Rádio Globo? 

  Não é falar mal. Aliás, é e não é. Na época da Rádio Globo não tínhamos vida. Era viver em função do trabalho 24 horas por dia. Meu celular, quando ele passou a fazer parte da rotina, nunca desligou. Fosse pela necessidade da empresa contar comigo, fosse pela notícia não ter hora para acontecer. Era quase escravidão. De segunda à segunda, sem hora pra entrar e nem hora pra sair, chefes doentes, chefes estressados, chefes mais maleáveis, mas sempre muita cobrança. Viagem em cima de viagem, ao ponto de acordar de madrugada e não saber onde se estava. Mala sempre pronta ou nunca desfeita. Dei à Rádio Globo a minha juventude e a fase mais produtiva da minha vida. Ganhei autonomia como homem, aprendi muito sobre a vida, conheci lugares fantásticos, conheci pessoas boas e ruins e cresci muito. No final das contas, acho que ficou elas por elas... Hoje a vida é menos pauleira. Mais racional. Dá pra curtir os finais de semana e as datas importantes com a família. 

  5)Com toda a sua experiência profissional, como você vê o rádio daqui alguns anos da forma que está seguindo hoje? 

  Não consigo enxergá-lo no futuro. Não que ele vá acabar. Não é isso. Mas as possibilidades são inúmeras. O terremoto é muito forte. Os danos são grandes e traumáticos. Aliás, toda transformação é assim. Até as forças se reequilibrarem vai levar tempo. Não dá pra dizer se ainda haverá radinho de pilha ou se o rá- dio será pela internet, no smartphone ou em qual plataforma... Torço para que a readaptação seja rápida e a reabsorção dos profissionais aconteça o mais rapidamente possível. Certamente a segmentação, o contato mais direto com o público-alvo, será a tônica. Não acredito mais nas grandes programações variadas... As exigências do mundo moderno não comportam mais a variedade... O que é uma pena... 

  6)Tem alguns jovens jornalistas no rádio que se destacam hoje? Cite alguns deles na sua visão jornalística. 

  Tem vários, mas que terão que se readaptar também. Se reinventar. Pude ajudar na criação de vários talentos quando dirigi a Bradesco Esportes FM... Muita gente boa. Mas os paradigmas foram quebrados e o futuro é uma grande interrogação. 

  7) Pra encerrar, já agradecendo pela atenção, o que você diria para quem está se formando em jornalismo hoje , diante de uma crise sem tamanho que a área atravessa ? 

   Para pensarem bastante sobre o que realmente querem fazendo jornalismo. Se a ideia é ficar famoso com um esforço relativamente menor, esse será o caminho errado. Para isso temos os BBBs da vida. Leiam mais livros, duvidem, contestem, questionem, sejam éticos. Usem suas próprias cabeças, ao invés de preferirem o caminho mais fácil, do óbvio, do clichê... Pensem por si mesmos. Respeitem quem tem mais experiência, perguntem mais, sejam humildes... Procurem beber nas melhores fontes, sejam honestos... Não somos advogados de defesa e nem promotores públicos. Muito menos juízes. Não temos que atacar, defender e nem julgar ninguém. Somos apenas uma interface entre a realidade cotidiana e o nosso público. Um contador da história real. Nossa função é relatar. Desconfiando sempre das versões oficiais, mas respeitando os limites da ética. Tudo o que a gente mostra, fala ou escreve tem repercussão na vida das pessoas, logo, equilíbrio acima de tudo. Sem heroísmos ou protagonismos. Nós não somos a estrela. Outra coisa, nós também não somos a empresa em que trabalhamos. Apenas trabalhamos nela. Precisamos fazê-la e tê-la forte, mas não podemos nos confundir com ela. Usá-la como sobrenome, como parte da nossa personalidade, é um erro perigosíssimo. Poxa... tanta coisa pra dizer...

Artigo: A sobrevivência do Rádio em meio a Crise

  Por Erismar Alves

  Começo dizendo uma frase do narrador esportivo da Rádio Tupy no Rio de Janeiro José Carlos Araújo: “brasileiro não vive sem rádio ,o seu melhor companheiro”. A paixão pela mídia da emoção ainda existe, você pode ouvir o rádio em qualquer lugar, até mesmo no trânsito nas grandes metrópoles do país o rádio é o único meio de comunicação que funciona em qualquer lugar . Mas , diante de uma situação econômica que afetou o país , emissoras de rádios tradicionais tiveram que se adaptar a realidade, não somente por conta da situação econômica, mas, pra se aperfeiçoar as mídias sociais. Apesar do cenário triste que passa hoje, para muitos profissionais o futuro do rádio está no crescente surgimento das emissoras de rádio online.

  As principais emissoras do país já migraram para as plataformas digitais , algumas está dispensando profissionais com muita experiência com a ideia de rejuvenescer a programação e ganhar mais ouvintes. O Sistema Globo De Rádio está caminhando nessa ideia , apostas em jovens talentos e na conexão através das redes sociais com o ouvinte. Hoje , para muitos profissionais a situação do rádio é vista como preocupante , tem que ter uma rápida adaptação a atualidade , principalmente com as novas tecnologias. O rádio é companheiro de muitos brasileiros ,anda junto com aquele ouvinte que trafega em um trânsito caótico mas grandes cidades, é o informante do motorista , o rádio é amigo daquele senhor que trabalha no campo e adora ouvir uma música sertaneja raiz toda manhã, daquele trabalhador que transporta o progresso do país em seu caminhão e tem na sua companhia uma boa música e um noticiário através do rádio, esse meio de comunicação é o único que dá voz ativa ao seu ouvinte.

  Várias emissoras de rádio passando por situações onde é obrigado a fazer cortes de gastos, e tendo que dispensar profissionais com público fiel e muitos deles dedicaram parte da sua vida às emissoras. Mas, como foi dito anteriormente , não somente as emissoras que terão que se adaptar , mas também os comunicadores que estão a muito tempo na comunicação radiofônica, linguagem principalmente, é claro que as mudanças vão acontecer aos poucos. Grandes rádios hoje ,estão sendo mantidas por profissionais dá comunicação que tem com eles patrocinadores de longa data. Exêmplo disso é a tradicional Super Rádio Tupy no Rio De Janeiro que está sendo mantida pela equipe de esportes da emissora , ainda permanece com salários atrasados de todos funcionários, a emissora está á espera de fechar com o comunicador Antônio Carlos que saiu da Rá- dio Globo, na esperança de que o mesmo leve com ele patrocinadores da região da Guanabara que já o acompanha à um tempo. O que aparece na internet é mensagem de apoio aos profissionais que trabalham lá e a fidelidade do público para com os ouvintes. São Paulo também passa por momentos difíceis em relação ao meio radiofônico, algumas emissoras foram arrendadas por instituições religiosas pois não tinham mais condições de se manter, quem seguiu esse caminho foi a rádio Estadão e segundo informações do jornalista Anderson Cheni a frequência 1220 da Rádio Globo também seguirá o mesmo caminho.

  Em Minas Gerais a Rádio Globo AM não existe mais , se caso voltar será no FM e com uma programação diferente da anterior, todos que trabalhavam lá foram dispensados , entre eles o conhecido narrador Osvaldo Reis com mais de 40 anos de serviços prestados a emissora. Rádios tradicionais como a Rádio Globo do Rio De Janeiro, perdeu grandes nomes da comunicação popular e também do esporte. O que aparece nas redes sociais que muitos estão preferindo a Rádio Tupy principalmente no esporte, com a equipe de José Carlos Araújo. Em São Paulo Rádio Globo e a CBN que antes faziam transmissões diferentes cada uma com suas respectivas equipes hoje tem apenas uma equipe de esportes para toda a rede. Em Minas Gerais , a única que permanece com audiência forte no esporte e a rádio Itatiaia que uma das mais antigas do estado, sendo que agora não tem mais concorrência de peso como da Rádio Globo. Sigo na esperança de que o rádio sairá dessa , a partir do momento que se adaptar as tecnologias que surge a cada instante, continuo sendo apaixonado por esse mundo mágico do rádio, do improviso dos comunicadores, das técnicas de passar uma informação verdadeira ao seu ouvinte, onde o mesmo não te vê só ouve a tua voz.

  O brasileiro ainda ama o rádio, seja em qualquer lugar ainda é possível encontrar um rá- dio que transmita a emoção ao ouvinte seja com seu programa favorito ou até mesmo à aquele torcedor apaixonado que vibra com o grito de gol do seu time

A Mulher no Rádio

Mulheres buscam mais interação e reconhecimento profissional.


  O rádio é o meio mais instigante dos meios de comunicação. Através dele é possível criar, elaborar bons textos, trabalhar a locução e atuar no imaginário do ouvinte.A mulher necessita buscar cada vez mais conhecimento e apropriação.Afinal elas possuem espaço no meio, mas para se manterem é preciso muita dedicação.
  Em entrevista com a radialista Diana Rogers (Rádio Tupy), ela conta sobre como iniciou sua carreira no meio radiofônico. “Confesso que entrei no rádio pela paixão em me comunicar com outros. Sempre fui muito falante. O rádio ainda era uma novidade para mim. Não sou daquelas que desde criança escuta rádio e sonha em ter um programa. O despertar dessa paixão pelo rádio surgiu no meu primeiro dia de trabalho. O imediatismo, a facilidade em dar uma notícia, nossa, isso me fascinou! Eu nem precisava ajeitar o cabelo, bastava estar com a voz afiada que estava tudo certo”.
Muitas estudantes buscam mulheres que já atuam na área para obter informações sobre a profissão. 
  A radialista Samira Chahine que atua na rádio Mundial, diz que o amor pelo rádio é um sentimento praticamente nato. Quando se tem afinidade com o rádio, isso já é sentido antes mesmo de entrar na faculdade. Há mulheres que vão direto para o rádio.

  • ·         As dificuldades no meio radiofônico

A dificuldade que se encontra no início de carreira é exatamente a falta de conhecimento do mercado de trabalho e experiência. Segundo Samira o obstáculo que existe para as mulheres é o mesmo que os homens enfrentam. Porém, ela nota no mercado em que atua com estagiários, que as mulheres estão muito mais interessadas, demostrando mais criatividade e iniciativa do que os homens.
  • ·         Ainda há preconceito?


Visando a profissão no rádio, o machismo ainda impera. Principalmente se for falar de comunicadores. A grande maioria é do sexo masculino. As mulheres deveriam se dedicar mais para entrar no meio radiofônico, principalmente visando à bancada (apresentação de programa). Quase todos os programas são comandados por homens. Talvez porque muitas mulheres ainda não tenham coragem de arriscar. “Não se esqueçam que a maioria dos homens aprendeu a falar como uma mulher, o poder da comunicação independe do sexo”,comenta Diana.
No caso da radialista Samira, ela não sofreu nenhum tipo de preconceito por ser mulher. Diz que este é um mercado em que homens e mulheres atuam em harmonia: “ O que noto é que muitas vezes temos que entender o universo masculino e vice-versa porque as opiniões podem divergir em relação a alguns temas, mas tudo bem ajustado. Nunca notei preconceitos em nenhuma das empresas por onde passei. ”
  • ·         Novas mídias digitais


Com o surgimento das novas emissoras online, é possível uma mudança. O público da Web é diferente do público rádio de pilha. O rádio online é um futuro promissor, embora o tradicional ainda seja ouvido por donas de casa que estão cozinhando, taxistas, camelôs, motoristas de ônibus etc. É preciso também olhar para as outras mídias que dominam hoje no mercado.

  • ·         Referências de mulheres

Samira destaca alguns nomes como a Tatiana Vasconcelos (negociada pela CBN após anos de Band News- eleita por inúmeras vezes como a melhor âncora feminina do rádio) e a Vanessa Di Servo, que de repórter foi para apresentadora de jornal e atualmente se dedica a um programa diário de variedades na Rádio Globo, destaca também a Rosana Jatobá (Rádio Globo), que fez um caminho inverso, partindo da TV e migrando para o rádio em programa semanal.
Diana afirma ter uma repórter que admira muito e que teve a oportunidade de trabalhar na CBN, é a Ermelinda Rita: “Gosto muito do jeito que ela fala, seu texto é objetivo e intimista, se aproxima bastante do ouvinte. “E o rádio é isso, o melhor amigo do ouvinte”,completa.





terça-feira, 23 de maio de 2017

Como é o dia a dia de um Sonoplasta de Rádio?

  Por Erismar Alves

  No fantástico mundo do rádio o locutor acaba tendo destaque principal em uma emissora. Mas para obter esse sucesso é necessário a participação de um profissional que comanda toda programação que é o sonoplasta.

  Pensando nisso conversamos com o operador de áudio da Rádio Mundial FM, 95,7 Eury Benevento. Com passagens nas rádios Capital 1040 AM, Rádio Show 87,5 FM e emissoras de rádios online, o profissional possui uma larga experiência na área de comunicação radiofônica, tanto que o mesmo possui registro profissional de radialista e sonoplasta.

   Essa formação também permitiu a ele dar aulas de sonoplastia durante 3 anos em uma escola de rádio e TV do Brasil, a Radioficina Mídia Eletrônica. O sonoplasta tem inúmeras responsabilidades dentro de uma emissora de rádio, entre elas a de colocar toda a programação no ar, saber a hora de entrar comercias, e a utilização das vinhetas para programas.

  Sendo assim, ele nos apresenta um estúdio de rádio profissional, toda sua mesa de som, daqui parte toda programação que vai ao ar, ou seja, ao lado do locutor, o sonoplasta com o seu trabalho acaba se tornando o coração da rádio. Ele nos apresenta nesse vídeo os estúdios e a mesa de som na qual desempenha seu trabalho.


  O sonoplasta nos apresenta também as suas funções, como ela são feitas e qual a sua rotina diária na rádio, nesse vídeo ele apresenta sua profissão e nos fala um pouco do que ele faz na Rádio Mundial. Com programas gravados e com a responsabilidades de conduzir toda a programação da emissora principalmente nas madrugadas, ele apresenta mais uma vez a mesa de som e as pautas da programação diária.






Acompanhe o trabalho de Eury Benevento diretamente de seu Facebook: https://www.facebook.com/eury.benevento


Escute a Rádio Mundial: http://www.radiomundial.com.br/


EDITORIAL

  Nosso intuito com essa publicação é mostrar o mundo das Web Rádios, um segmento que vêm crescendo com o avanço das tecnologias. Porém, quando o projeto foi tomando forma, percebemos que o mundo radiofônico em geral, que também compreende o rádio AM e FM, precisava ser abordado, por uma série de motivos, seja a crise atual que o rádio está sofrendo, seja por assuntos tão em pauta como o lugar da mulher na sociedade atual.
  Com isso, percebemos uma necessidade crescente de abordar esses assuntos, por falta de abordagem atual na grande mídia. Por serem concorrentes diretos de outros meios de comunicação, como cor exemplo a televisão, o rádio acaba sendo deixado de lado pelos grandes veículos. Esse é o nosso propósito, dar o devido valor e reconhecimento ao rádio e tudo o que ele proporciona.
  Durante a leitura, você vai perceber que os textos que foram produzidos seguem uma abordagem bastante atual, sem muitos termos técnicos para que o leitor possa entender do assunto tanto quanto quem é da área.
  Esperamos que nosso objetivo de mostrar atualmente como funciona o rádio e como ele poderá ser no futuro, seja alcançado. E que o leitor compreenda a importância desse meio de comunicação para a transmissão da informação durante décadas em que a televisão não existia e a internet não era nem sonhada.

  Sabemos que o leitor gostará de ler esses relatos tanto quanto nós gostamos de escrevê-los. Então, sente-se confortavelmente, ligue o rádio para entrar no clima, e aproveite a leitura.

O rádio da minha infância

  Com toda essa tecnologia de hoje em dia, se esquece do que realmente é bom   Com o toque de um botão as pessoas se conectam, na minha é...